A agenda legislativa do setor de telecomunicações traz posicionamentos das prestadoras sobre temas relativos às telecomunicações em discussão no Congresso Nacional, como por exemplo, projetos relativos às áreas tributária, econômica, ambiental, operacional, de segurança e de relações de consumo e que merecem especial atenção do setor.
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15/11/2015
Produtores rurais investem para melhorar a comunicação com os funcionários, agilizar os trabalhos e encurtar distâncias. O dia começa bem cedo para Leonardo Antônio Knychala. Antes das seis da manhã ele já está trabalhando na fazenda da família em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. E vai até tarde. “Tem dia que escurece e a gente ainda está trabalhando”, diz ele.
Interromper tudo e ir ao banco, por exemplo, costumava ser um problema. Hoje ele resiolve tudo o que pode usando um smartphone. “Com a Internet, nós acessamos o site do banco, vemos o extrato, o saldo, se tem algum boleto ou conta de energia para pagar. Pagamos pelo celular, mesmo. Se fossemos até Uberlândia, demotraríamos entre 3 ou 4 horas para pagar uma conta”, diz ele.
A história de Leonardo pode ser vista em muitos outros lugares na área rural do Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de usuários que acessam a Internet pelo celular em zonas rurais saltou de quatro para 24%.
14/11/2015
Maior acesso da população a bens de consumo não se refletiu na oferta de serviços básicos.
A agricultora Lucimar Alves, de 57 anos, vive no povoado 28 de Agosto, zona rural de Teresina, há dez anos. Nunca teve água encanada. O marido, Antônio Teixeira, gasta R$ 350 todos os meses para buscar, em uma carroçapuxada por jumento,água deumchafariz distante dois quilômetros de onde moram. Mais fácil e barato é falar com o filho que vive em São Paulo, já que o casal tem celular pré-pago e o gasto mensal com créditos não passa de R$ 65. A família exemplifica uma realidade revelada pelos dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad): enquanto dez milhões de lares brasileiros não tinham água encanada em 2014, apenas 4,38 milhões não contavam com telefone.
Para o economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) José Carlos Cavalcanti, essa realidade reflete a complexidade da desigualdade brasileira:
-Houveuma democratizaçãodo acessoabens queantes eram luxo e hoje não são mais, enquanto outros fundamentais, como água encanada e rede de esgoto, ainda não aconteceram. Isso é parte de um passado que não resolvemos.
14/11/2015
Ocelular está presenteem 91,1% dos domicílios brasileiros, sendo o único tipo de telefone em 563% deles. Só 37,1% das residências ainda têm telefone fixo convencional, segundo dados da Pnad de 2014.
O levantamento mostra uma mudança rápida na forma com que os brasileiros se comunicam. A telefonia fixa, que em 2004 ainda superava os celulares, tem se tomado cada vez mais rara na casa do brasileiro, sendo o único tipo de telefone em apenas 2,4% das casas.
O IBGE não mede em sua pesquisa domiciliar o percentual de aparelhos fixos contratados via combos, oferecidos por empresas deTV paga e provedores de serviço de internet Mesmo assim, a gerente da Pnad, Maria Lucia Vieira, disse que provavelmente o número de telefones fixos seria menor sem as vendas em pacotes.
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