09/10/2015
O Brasil fechou o mês de agosto com 224,7 milhões de acessos em banda larga, o que representou um crescimento de 31% frente a agosto de 2014. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), nesse período de doze meses, de agosto de 2014 a agosto deste ano, 53 milhões de novos acessos foram ativados.
A banda larga móvel, pelas redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em agosto a 199,5 milhões de conexões, com 35% de crescimento em relação a agosto de 2014. A banda larga pela tecnologia de quarta geração (4G) fechou agosto com 16,5 milhões de acessos.
Na banda larga fixa, os acessos somaram 25,2 milhões em agosto. Desse total, 1,7 milhão de conexões foram ativadas no período de doze meses, com crescimento de 7,2%. A infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasileiros. É por meio dessas redes que as concessionárias atendem com banda larga gratuita a mais de 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio, pelo programa Banda Larga nas Escolas.
Leia mais:Brasil fecha agosto com 224,7 milhões de acessos banda larga
05/10/2015
Segundo Telebrasil, gasto médio do brasileiro com telefonia móvel é de R$ 17,50, sendo R$ 7,53 apenas para o pagamento de tributos
São Paulo - Após a aprovação do aumento do ICMS nos EstadosdeMinasGerais,Pernambuco, RioGrande do Sul e Sergipe, além do Distrito Federal, a Associação Brasileira de Telecomunicações, Telebrasil, voltou a se manifestar contra a medida, alegando que isso acaba prejudicando "diretamente" a população.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 1º, a entidade diz que isso gerará aumento de até 20% no gasto com tributos e um impacto de 7% nas contas dos usuários.
A entidade afirma esperar "que as autoridades brasileiras levem em consideração a essencialidade, a singularidade e a função estruturante" do setor.
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05/10/2015
BRASIL MELHORAEMACESSOÀ INTERNET E ENFRENTA DESAFIO DE USAR INCLUSÃO DIGITAL PARA AVANÇAR EM OUTRAS ÁREAS
Buscas em décimos de segundo, envio e pagamento do Imposto de Renda, solicitação de seguro- desemprego, inscrições no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem)... Inúmeras coisas essenciais para a vida cotidiana só podem ser feitas pela internet. Há muito tempo não se pode dizer mais que "um país se faz com homens e livros", como sentenciou Monteiro Lobato na obra "América", publicada em 1932. No século XXI, não se faz um pais sem computadores, tablets, celulares... "Mergulhar na cultura letrada implica hoje aprender a transitar por vários suportes tecnológicos simultaneamente", escreveu o linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná. Não por acaso, desde 2011 a Organização das Nações Unidas considera acesso à internet uma questão de direitos humanos- o que significa tanto poder navegar livremente quanto dispor de infraestrutura adequada (cabos, computadores ou dispositivos móveis, modems e softwares).
Para um país em desenvolvimento como o Brasil, isso implica um duplo desafio. O combate à desigualdade de oportunidades na educação - apenas 7 das 100 escolas mais bem colocadas no Enem são públicas, por exemplo - terá de ocorrer simultaneamente à superação do fosso digital. "É certo que a pobreza e o analfabetismo se constituem como problemas que precisam ser sanados com urgência Mesmo assim, não há como pensar a exclusão digital em segundo plano, visto que o desenvolvimento das tecnologias se dá cada vez mais rapidamente e o abismo existente entre incluídos e excluídos tende a aumentar", observa o pesquisador André Lemos no livro "Cidade Digital" (Editora UFBA).
EXPANSÃO
A proporção de brasileiros que frequentam a internet saltou mais de 60% nos últimos sete anos, segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), um braço do Comitê Gestor da Internet no Brasil.
05/10/2015
INICIATIVAS PÚBLICAS VISAM DEMOCRATIZAR ACESSO ÀS NOVAS EM TODO O PAÍS E FACILITARA INCLUSÃO EM PLENA ERA
Disseminar as modernas tecnologias da informação, em uma sociedade em que o conhecimento é protagonista, também é uma forma de garantir cidadania. E o poder público tem papel fundamental nisso. Em umpaís de dimensões continentais como o Brasil, governo federal, estados e municípios se mobilizam para tentar garantir a inclusão digital de uma parte da população que ainda desconhece os benefícios oferecidos por essa janela aberta para o mundo. No âmbito federal, o governo se articula para implantar, em 2016, a Política Nacional de Inclusão Digital. A iniciativa terá quatro eixos: prover infraestrutura de internet e tecnologias de informação e comunicação (TICs), geração de conhecimento, articulação de redes colaborativas e governança do sistema. O diálogo entre poder público e sociedade civil também começa a ser desenhado.
As metas são revitalizar pontos de inclusão digital e ampliar a infraestrutura deacesso à rede. Asações serão implementadas por meio do programa Banda Larga para Todos e do trabalho dos Centros de Recondicionamento de Computadores. O primeiro tem como enfoque a expansão de redes de fibra óptica, que hoje chegam a menos da metade dos municípios brasileiros. Já o segundo é parte do projeto Computadores para Inclusão, voltado para a capacitação de jovens de baixa renda. O programa tem laços estreitos com a educação, já que os computadores reformados são cedidos para escolas, bibliotecas e outros projetos de inclusão digital. Estabelecer uma conexão entre empreendedorismo e inclusão digital também figura entre os objetivos federais. Uma das iniciativas para viabilizar essa ligação é o Concurso de Aplicativos e Jogos Eletrônicos (INOVApps), que está em sua segundaedição. Dos933 projetos deaplicativos e jogos inscritos neste ano, 529 foram aprovados e continuam na disputa pela premiação.
Cem projetos de aplicativos para smartphones e TVs conectadas receberão R$ 50 mil cada um. A ideia é estimular a criação de novas empresas e consolidar a produção científica e tecnológica da área SÃO PAULOCONECTADO As iniciativas de combate à exclusão digital também ganham outras esferas. No estado mais rico do País, por exemplo, o governo implantou, em 2000, o Acessa São Paulo. A finalidade é ajudar no desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico dos paulistas, facilitando o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação, conforme a descriçãodo programa, coordenado pela Subsecretária de Tecnologia e Serviços ao Cidadão. "O posto do Acessa SP é um lugar importante para encontrar uma oportunidade no mercado de trabalho, mas não só pela chance de fazer e publicarumcurrículo na web, como também por ter acesso a uma rede de pessoas", enfatiza a assistente administrativa da Subsecretária de Tecnologia e Serviços ao Cidadão do Estado de São Paulo, Cibele Franzese.
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