25/11/2015
Apesar de já ser o campeão entre 18 países, com a maior carga tributária na prestação de serviços de celular, o Brasil vai ver esse quadro piorar em 2016. O Distrito Federal e oito estados vão aumentar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre serviços de comunicação a partir de 1º de janeiro. No DF, a alíquota passará de 25% para 28%.
Os serviços de telecomunicações são considerados essenciais; no entanto, na composição tributária dos estados, as alíquotas cobradas são as mesmas de bebidas alcóolicas, tacos de golfe, armas e munições, baralho de cartas e cachimbos. "Os critérios só são da essencialidade do serviço quando é para o setor instalar antenas onde não há demanda.Na hora de cobrar ICMS, as alíquotas são as mesmas de produtos supérfluos", reclamou o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Além do imposto estadual, outras mudanças na legislação do setor vão provocar umaumento deR$ 8,4 bilhões na tributação, segundo projeção do sindicato. Somente o aumentodoICMSdeve elevarem R$1 bilhão a arrecadação, sem considerar a diminuição do uso por causa da elevação no preço.
25/11/2015
Em setembro, queda no número de telefones móveis foi de 1%. Na televisão por assinatura, de 3%, ante o mesmo mês de 2014. Banda larga cresceu.
O brasileiro está tão apertado por conta da recessão, com aumento do desemprego, queda na renda e inflação nas alturas, que cortou serviços como telefone e televisão por assinatura. Pela primeira vez na história, o número de linhas de telefonia móvel no país teve queda. O SindiTelebrasil, entidade que representa as empresas de telecomunicação com atuação no mercado nacional, registrou 275 milhões de celulares até setembro deste ano,1% a menos do que em 2014. No mesmo período, os acessos por telefones fixos caíram 2%, recuando para 44 milhões de linhas, enquanto a queda no segmento de televisão a cabo foi de 3%, com o registro de 19 milhões de assinaturas.
Para o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, os dados são reflexo, sobretudo, da crise econômica, com o menor consumo dos brasileiros, mas outros fatores também contribuíram. "Houve uma mudança no comportamento dos consumidores e as empresas precisam ficar atentas a isso", disse. As novas ofertas de algumas operadoras, que agora cobram o mesmo preço entre ligações de empresas diferentes, reduziram a necessidade de as pessoas terem mais de um chip. "Alguns aplicativos também provocaram essa mudança, com migração para planos de dados", assinalou Levy.
A queda no número de celulares foi no segmento pré-pago, responsável por mais de 75% dos acessos no país. A pesquisa do sindicato aponta que, até setembro de 2015, foram ativados 9,4 milhões de chips pré-pagos a menos no mercado brasileiro.No mesmo período, houve aumento de 4,5 milhões pós-pagos. Além disso, existe uma prática comum de as empresas contabilizarem chips que já estão inativos na sua base de clientes, o que distorce um pouco os dados. "Isso ocorre no mundotodo", justificou o diretor executivo do SindiTelebrasil, Carlos Duprat.
25/11/2015
O preço dos smartphones e tablets deve subir no Natal. A desoneração dos produtos acaba em 1º de janeiro de 2016 e a tendência é que os lojistas levemem consideração, já no valor de venda em dezembro, os preços que vão pagar para repor os estoques no ano que vem. A projeção é do presidente do SindiTelebrasil /E>, Eduardo Levy.
Segundo ele, o momento econômico é tão delicado que a entidade, que normalmente faz uma estimativa para o crescimento do setor no fechamento do ano, não quis arriscar uma previsão. "Um bom termômetro será o comportamento das vendas de smartphones no Natal. Como haverá reoneração dos produtos no anoquevem, podehaver aumentodepreço", disse. Com a economia em recessão e os brasileiros cortando gastos com serviços de telecomunicações, isso pode ter um impacto ainda mais negativo no desempenho do segmento.
Umdos motivos para os consumidores desistirem de serviços de telecomunicações é a tarifa praticada no Brasil, considerada a mais cara do mundo pela União Internacional de Telecomumicações (UIT). O dado, no entanto, é contestado pelo SindiTelebrasil. "A UIT deve divulgar o novo ranking em dezembro e, de novo, o Brasil estará na liderança, masa metodologia que utiliza não condiz com a realidade do país", argumentou Levy.
25/11/2015
Coma primeira queda no número de linhas ativas da história do setor de telefonia celular em 2015, as teles acreditam que a redução na quantidade de chips deve se repetir em 2016. Em setembro deste ano, o SindiTelebrasil - que representa as principais companhias do setor - registrava 275 milhões de Unhas ativas no País, perda de1% em relação ao fim do ano passado.Osetor pede mudançana tributação do setor para tentar conter essa queda.
"E a primeira vez na história que cai o número de chips. Isso se deve aomenor consumodas pessoas, ao crescente uso de aplicativos de mensagens e à queda da tarifa interconexão nas chamadas para números de outras operadoras. Com isso, as pessoas não têm interesse em ter mais de um chip", explica o presidente- executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Segundo o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, esse movimento de se felar menos e enviar mais mensagens de texto também é visto em outros países, mas o Brasil lidera essa migração no mercado latinoamericano devido ao aumento do número de smartphones no País. "Em 2016, praticamente a metade das receitas das companhias no Brasil virá dos serviços de dados. As operadoras esperavam uma transição mais lenta", diz o especialista.
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