30/09/2014
A arrecadação abaixo do esperado no leilão do 4G deve ser levemente compensada com R$ 423 milhões adicionais, a serem pagos por Claro, TIM e Vivo caso decidam “comprar” o bônus previsto no edital: o uso dos 700 MHz para cumprir metas assumidas no leilão de 2,5 GHz, em 2012.
“O ideal era vender todos os lotes, mas de qualquer forma garantimos um salto grande, tanto para a televisão como para telecomunicações. E podemos ter um acréscimo pelo uso da faixa para cumprir obrigações anteriores”, afirmou o presidente da Anatel, João Rezende.
A depender do bloco de frequências adquiridos no leilão do 2,5 GHz, foi estipulado um valor adicional para esse benefício – que são de R$ 155,1 milhões, R$ 134,2 milhões e R$ 133,7 milhões no caso das três operadoras que compraram nacos de 700 MHz e também estavam na disputa anterior.
No total, são R$ 423 milhões além dos R$ 4,9 bilhões que o Tesouro Nacional vai arrecadar com as outorgas das faixas licitadas nesta terça, 30/9. E embora faça sentido esse pagamento, nenhum dos presidentes de Claro, TIM e Vivo garantiu que fará uso dessa opção.
Rodrigo Abreu, da TIM, e Antônio Carlos Valente, da Vivo, só dizem que ainda estão analisando essa possibilidade. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, explica que o custo financeiro nem é o ponto mais importante. “Mais que o valor, são os requisitos técnicos que pesam”, lembra o executivo.
É que a opção pelo “bônus” de usar qualquer faixa para cumprir metas de 2,5 GHz implica em dois compromissos: levar telefonia móvel aos distritos rurais com mais de mil habitantes – até 30km do distrito sede; e interconectar estações radio base com fibras ópticas até o fim de 2017.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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