30/10/2014
A partir do próximo domingo, 2/11, quem ligar para celulares dos estados com DDD iniciado pelo 9 – Pará (91, 93 e 94), Amazonas (92 e 97), Roraima (95), Amapá (96) e Maranhão (98 e 99) – deverá acrescentar mais um dígito antes dos números atuais.
Trata-se de mais uma etapa da migração gradual de todos os telefones móveis do país, iniciada em 2012 e que vai se estender até o fim de 2016. A migração começou por São Paulo, mas Rio de Janeiro e Espírito Santo também já adotaram o dígito 9 antes dos telefones celulares.
Os custos dessa adaptação são arcados integralmente pelas operadoras móveis. Até aqui, segundo calcula a Anatel, os investimentos foram de R$ 300 milhões em São Paulo, R$ 80 milhões no Rio de Janeiro e Espírito Santo, e devem chegar a R$ 58 milhões na etapa atual, nos quatro estados do Norte e o Maranhão.
Esse processo vem sendo implementado por conta da exaustão das combinações possíveis na região do DDD 11, em São Paulo. Por lá, segundo a agência, desde 2011 não haveria mais como serem vendidos novos chips caso a medida não fosse adotada.
O uso de oito dígitos permite cerca de 37 milhões de combinações. A inclusão do 9 antes dos números atuais permite 53 milhões de novas possibilidades. A adoção nos demais estados tem o objetivo de manter um padrão único para todo o país.
O próximo passo será em maio de 2015, nos estados de DDD iniciado por 8 – Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Depois disso, em outubro, serão os estados com DDD começado por 3 e 7, ou seja, Minas Gerais, Bahia e Sergipe. Até o fim de 2016, serão os DDDs iniciados por 4 (Paraná e Santa Catarina), 5 (Rio Grande do Sul) e 6 (Centro-Oeste, Rondônia e Acre).
Na transição, de início as ligações discadas com oito dígitos ainda serão completadas, para adaptação das redes e dos usuários. Gradualmente, haverá interceptações das chamadas e os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann - Convergência Digital
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