07/05/2013
SINAL DIFÍCIL SindiTelebrasil afirma que empresa da prefeitura da Capital tem estruturas em pontos proibidos. Depois de criticar a rigidez da legislação municipal para instalação de antenas, o sindicato das operadoras (SindiTelebrasil) questiona agora supostos privilégios concedidos à Procempa, empresa municipal que atua na área de informática.
De acordo com a entidade, a prefeitura de Porto Alegre só consegue fornecer internet sem o emprego de fios ou cabos em parques da cidade porque instala antenas em pontos que são proibidos para empresas de setor privado.
Procurada pela reportagem, a prefeitura da Capital não se pronunciou até do fechamento desta edição. A lei da Capital estabelece distância mínima de cinco metros para o imóvel mais próximo, de 50 metros para creches, hospitais e instituições e de 500 metros entre uma torre e outra, além de exigir licenciamento ambiental para instalação de novas antenas. A discussão da legislação, no entanto, não ocorre apenas em âmbito municipal.
A qualidade do serviço das operadoras também é tema de debate na Assembleia gaúcha. Uma comissão parlamentar de inquérito, instalada no final de abril, sob comando do deputado Ernani Polo (PP), pretende investigar danos ao consumidor na prestação de serviços telefônicos no Estado e fazer mudanças na legislação que regula a telefonia móvel.
A expectativa do consumidor vai além do que a legislação nos permite fazer. Precisamos melhorar as leis afirma o diretor executivo da SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Dirigente de sindicato aponta misticismo de pessoas Para o dirigente, a legislação não avança devido ao que considera misticismo envolvendo o tema. As pessoas relacionam a emissão eletromagnética das antenas com câncer. Mas a Organização Mundial de Saúde não tem nenhum estudo indicando isso. O resultado disso é que todo mundo quer ter um celular com sinal bom, mas ninguém quer ter uma antena perto de casa afirma.
Fonte: Zero Hora
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