04/02/2014
O leilão da faixa de 700 MHz, a ser realizado pela Anatel no segundo semestre deste ano, deve ser lançado com algumas questões resolvidas previamente, para que não se repitam as dificuldades vivenciadas no leilão da faixa de 2,5 GHz, alerta o vicepresidente de assuntos regulatórios, Mario Girasole.
Para o executivo, a Anatel deverá tornar público, antes mesmo do lançamento do edital, os custos decorrentes da redistribuição dos canais de TV que vão sair da frequência. "Não é só a interferência docelular na TV. Mas a TV também interfere no celular. Então, é interesse recíproco das operadoras de telecom e das emissoras de TV que isso seja resolvido", afirmou ele.
Além da definição prévia do valor a ser pago pela limpeza da faixa, Girasole entende também que um dos principais desafios da Anatel será definir o cálculo do preço mínimo para a venda das frequências, tendo em vista que esta faixa não traz receitas adicionais significativas, em sua avaliação.
"Esta faixa foi vendida por diferentes administrações como frequência complementar. O cálculo para se chegar à demanda complementar é muito complexo e a Anatel deverá ter muito cuidado para que não conte receitas duplicadas para o cálculo do VPL (Valor Presente Líquido) ao definir o preço mínimo do leilão", afirmou o executivo.
Durante o leilão da faixa dd 2,5 GHz a Anatel preferiu não estabelecer o preço que deveria ser pago pelas operadoras de celular para as empresas de MMDS para elas desocuparem o espectro, o que acabou levando a discussão para a arbitragem da Anatel e para a justiça. O executivo participa do 36 º E NCONTRO T ELE .S ÍNTESE , realizado pela Momento Editorial.
Fonte: Telesíntese
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